domingo, 28 de junho de 2009

Intervalos

Fiz uma pausa com a “easyjet” e fui a Madrid, nos feriados de 10 e 11, apanhando o fim-de-semana. Foi muito importante porque, naqueles dias, esqueci que havia escolas, que havia ex-maridos insuportáveis, que havia coisas chatas para fazer/decidir. Lambuzei-me de Prado, de Reyna Sofia, de Thyssen-Bornemisza; sorvi a velha arquitectura da cidade; suspirei e respirei no Parque del Retiro; pasmei no Palácio Real… Recarreguei baterias, é verdade. Mas a semana que findou estraçalhou-mas completamente! Como é que se estraçalham baterias? Se eu enumerasse as diversas formas utilizadas pela vida para me extenuar, teria, certamente, uma romaria de gente pia, a carpir por mim… Não! Farei apenas esta interrupção (até porque troveja, quase no mês de Julho e isso deprime-me!), arrumei a caneta vermelha, penalizadora das provas de exame que estou a corrigir, e vou sonhar coisas boas e agradáveis, como por exemplo, um brigadeiro gigante, que vi na pastelaria do costume.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Telegrama

5 dias em Madrid para recarcargar baterias stop baterias viciadas já descargadas outra vez stop cidade estonteante stop de volta à realidade stop muito trabalho stop muita festa stop ai ai ai stop stop stop

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O possível

Choveu a potes todo o dia e, obviamente, não pudemos ir com os miúdos à piscina de Castanheira de Pêra. Achámos muito agradável a biblioteca municipal de Tomar, demos uns “amassos” na C. e na sua bebé fofa, linda e rechonchuda, que lá se foram encontrar connosco e rumámos a Castanheira de Pêra, para convencer os miúdos que estava, realmente, mau tempo e não se podia ir à piscina. Desiludidos e fartos de andar de autocarro, à guisa de consolo, ofertámos-lhes uma vista ao Convento de Santa Maria da Vitória, vulgo Mosteiro da Batalha, onde eu já não ia há muitos anos. Não era o programa previsto, mas foi o programa possível. Cá p’ra mim, o S. Pedro sabe que eu sou agnóstica…

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Citação

“O verdadeiro amor é como a aparição dos espíritos: toda a gente fala dele mas poucos o viram.” – François de la Rochefoucault

terça-feira, 2 de junho de 2009

Nails

A minha cria mais nova, pintou as unhas!
Deixaram de parecer cascas de ostra roídas, para se transformarem em madrepérola, em fase de desenvolvimento. Não estão ainda umas rubras “nails” profissionais, mas já se podem ver. Estás no bom caminho, coração!

Ainda há coisas boas!

Começou a época do caracol. Já tinha experimentado os primeiros numa tasca da minha terra, onde costumam ser deliciosos, mas estavam amargosos. Também o meu pai, que é um caracoleiro de mão cheia, cozinhou uns aqui do quintal que não estavam como é costume. Finalmente, no fim-de-semana, provei os do Sr. Cardoso para a temporada e já comecei a “ir aos treinos”, com alguma regularidade. Bons, mas bons!
Na sexta-feira, participarei no passeio que recompensa os vencedores do Concurso de Leitura, dinamizado pela biblioteca municipal, à biblioteca de Tomar e à piscina fluvial de Castanheira de Pêra. É uma actividade espectacular e chama à nossa biblioteca leitores de uma faixa etária que, vulgarmente, não frequentam estes espaços. Para além de ser um local lindíssimo (ocupa um antigo palácio que foi recuperado), conta com a colaboração de umas funcionárias dedicadas e com uma paciência que, às vezes, invejo. Bora lá, então, ao passeio! Não vale chover. Ouviste, S. Pedro?