sábado, 30 de agosto de 2014

Mariza - O Tempo Não Para

Atingi meio século de existência e  apercebo-me cada vez mais desta verdade.


Atentai na MEO!

Há praticamente um mês que ando nisto e, embora exausta, não me rendo!
A propósito de uma promoção na adesão ao M4O, a funcionária da MEO que me contactou pelo telefone informou-me que, afinal, não poderia beneficiar da referida promoção porque tinha duas linhas telefónicas na mesma morada! Pasmei. Quando? Porquê? Soube, então que, desde abril de 2011, momento em que tinha contratualizado o serviço MEO satélite me tinha sido ligada outra linha telefónica, pela qual estava a pagar, sem meu conhecimento. 
Depois de vários telefonemas, uma ida a uma loja MEO e mais de uma dezena de "colaboradores", consegui que, no dia 2 me seja cancelada a linha telefónica "a mais" e pela qual estava a pagar - ressalva: só por causa de um contacto direto de um amigo que trabalha na empresa consegui tudo isto, as conversas com todos os outros teriam resultado na ligação de outra linha telefónica se não me ponho a pau! Claro que também reclamei da dupla faturação e a resposta veio hoje e já fora do prazo dos 10 dias apregoados: uma senhorita informou-me, como se de uma esmola se tratasse, que iriam ser feitos acertos na minha fatura, para me ressarcir de 2 dias de dupla faturação!!! 
Não a insultei porque até sou uma mocinha com educação! E o que paguei a mais desde 2011? Impossível ser ressarcida desse montante:  não há reclamações anteriores. E como poderia eu reclamar de um facto que me lesava, mas que eu desconhecia? Devia ter atentado na fatura que indica 2 serviços, e passo a transcrever: um serviço internet ADSL 12Mb + telefone e outro Bundle 2P MEO total. Argumentei que para descodificar as 2 linhas telefónicas na fatura teria de ter feito uma formação na MEO, que a empresa estava a agir de má fé ao não assumir um erro, que, na minha opinião resultou em fraude. Que não, que expusesse o caso de novo, se quisesse.
Resta-me a DECO, a imprensa e as televisões e lá irei na próxima semana. A MEO pode até ter advogados e o raio que os parta, tudo XPTO, mas compraram uma briga e não sou mulher para fugir à luta!
Por isso, clientes da MEO satélite, sem formação na interpretação de faturas, atentai! Podem estar a ir-vos ao bolso!

domingo, 24 de agosto de 2014

Não fez doer nenhum!

E cá estou eu nos 50!
Ontem, dia do meu quinquagésimo aniversário, senti-me muito comovida e grata por tudo o que a vida me dá. Tenho ainda comigo os meus pais, com saúde (algo de que muito poucos amigos meus podem gabar-se); as minhas filhas são saudáveis e amam-me; os meus amigos estimam-me; sinto-me completa e realizada na minha vida profissional, que é estável e desafiante, enfim, sou uma senhora de meia idade feliz e com saúde!
Venham mais 50, por favor! 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Desafios

O banhoco de água gelada de hoje foi consequência de um desafio da C.
Fiz o respetivo donativo para a APELA e tentei a participação de mais 3 moços para a coisa.
Aquando do despejo do balde por mim abaixo, ouviam-se os gritos do meu pai:
- Tapa os ouvidos!
Ao abrir a porta de casa, começa a minha mãe:
- Vai já tomar um banho quente!
E pensar que faço 50 anos depois de amanhã...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Filha amiguinha

- Olha, comprei aqui uma coisa mesmo boa para tu me ofereceres! - dizia-me a cria mais nova, no último telefonema de Andorra, onde está a passar férias.
- Desculpa?! Mas quem faz anos sou eu...
- Sim, mas isto é só uma lembrança. Na freeshop do aeroporto, o meu perfume preferido era 38 euros, lembras-te? Aqui, custou 26! Não foi uma boa compra? Não sou tua amiga?

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

50

Estou quase, quase a fazer 50 anos. Ao pensar nisso, apercebo-me de alguns factos:
- há uns tempos atrás, este número parecia-me muito distante;
- cheguei cá num ápice;
- sinto-me muito bem com esta idade, com o meu aspeto, com o meu intelecto;
- acho que valeu a pena chegar até aqui;
- o meu esqueleto é que me lixa; 
- sinto-me realizada em muitas das vertentes da minha vida.
Balanço: positivo.

domingo, 17 de agosto de 2014

O Clube dos Poetas Mortos

Revi a cena final do "Clube dos Poetas Mortos" e, mais uma vez, voltei a chorar. 
Robin Williams personificou o professor que muitos de nós almejam ser.  

Se me apetecer...

Férias é isto: faço, ou não; vou, ou não; acordo, ou não. Quem disse que temos de ir à praia? (Este verão, por sinal, ainda só fui uma vez à praia e, por sinal, com os miúdos que ganharam o concurso de "Melhor Leitor") Por que temos de fazer muitas coisas, comer muitas coisas, beber muitas coisas?
Estar tranquila, sem horários, sem condicionantes, em suma, agir se me apetecer é o âmago das férias.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A mais

Tenho tanto, imenso, mais que muito para lamentar sobre o Meo... Por ser a mais, impede-me a escrita. Vou ter de digerir antes de contar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O emplastro


Privilégios


E moi aussi

Numa das inúmeras lojas de comida, em Londres, eu e "mis" companheiras já estávamos na "selfiecaixa", a pagar. Parece que algo não correu bem e eu e a cria fomos chamadas para outra caixa com uma funcionária. Quando vou puxar da carteira para pagar, revolvo toda a mochila e não a encontro. Tiro tudo lá de dentro, grito pela filha, aproxima-se a amiga e, em pânico, sibilo:
-Não sei da minha carteira...
-Calma, mãe! Vamos procurar outra vez.
Já de boca ao lado, enfio a cabeça na mochila para mais uma investigação inglória e sinto uma estranheza na axila.
Era a carteira que, certamente por vontade própria, estava aconchegadinha debaixo do meu braço...

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

sábado, 9 de agosto de 2014

Pode

Apetecia-nos um café e, como estávamos no aeroporto de Gatwick para a viagem de volta a casa, com as respetivas malas, eu fiquei sentadita numa das poucas mesa com alguns lugares vagos, enquanto a cria mais nova e a F. foram buscar as bebidas.
Na mesa, estavam também sentados um jovem com uns daqueles auscultadores modernaços, teclando energicamente num tablet e uma senhora, que escrevia primitivamente num caderno de apontamentos. E elas lá chegaram com os cafés, que bebemos tagarelando, a recordar os bons momentos recentes. Às tantas a F. precisou de abrir a sua mala e, no seu inglês tímido, afrancesado e hesitante, perguntou à senhora, apontando para o lugar vago entre as duas:
- Can I put this here?
- Pode. - respondeu ela sorrindo.
Eu e a cria explodimos numa risota e a F. só olhava para nós e para a senhora, alternadamente.
- O que foi? O que disse não estava bem? Como é que se diz?
Quando lhe explicámos que "pode" era a resposta ao seu pedido, mas dita em português, facto que ela ainda não tinha entendido, foi a vez dela se rir a bandeiras despregadas.
Querida F.!

Vermelho de qualidade


domingo, 3 de agosto de 2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Aniversário(s)

Conheço 3 pessoas, de idades diferentes, que fazem anos hoje.
Também hoje se evocou a morte da mãe de alguém que conheço.

"Começa-se a travar a incerta guerra"

Há momentos em que me apetecia ter fé. Acreditar em milagres, nunca perder a esperança, achar que há "alguém" que vela por nós, por mim.
O absurdo da faixa de Gaza, por exemplo, poderia ser resolvido por qualquer um dos deuses em confronto. Tanto se me dava que fosse através de Maomé ou de Moisés; afinal, ambos tem a mesma profissão. Certo, certo seria o sorriso das crianças de ambos os lados, a felicidade das mães encheria as ruas de brilho e, em vez de lágrimas e sofrimento, a sanidade da rotina evitaria as notícias. 
Já dizia o nosso poeta épico que o motivo de todas as guerras é a cobiça e a sua consequência é a morte. Em Gaza é também assim.