À chegada, a plenitude do silêncio sopra-me as boas-vindas. De mãos dadas com as sombras dos móveis que sei de cor, o silencio envolve-me sempre que chego a casa.
A solidão não habita comigo. Sempre que chego a casa, encontro o aconchego do sofá, dou a mão à tranquilidade e saboreio uma refeição à medida da minha fome, sem pressas, sem compromissos. Ofereço-me um copo de vinho tinto, assomo-me à janela e suspiro descansada, ouvindo, ao longe, o cão da vizinhança a ladrar ao vento.