terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pessoa

"Aqui neste profundo apartamento
Em que, não por lugar, mas mente estou,
No claustro de ser eu, neste momento
Em que me encontro e sinto-me o que vou,

Aqui, agora, rememoro
Quanto de mim deixei de ser
E inutilmente, (...) choro
O que sou e não pude ter."

Fernando Pessoa, 1924

Sem comentários: