Certamente devido ao facto de estar muito menos tempo em casa, cada vez sinto mais prazer em lá estar, quando chego, ao final do dia. Só esta satisfação permite entender o significado de "lar".
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Lar
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Ilusório
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Impossibilidade
O grande, enorme Luís de Camões
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.
Luís de Camões
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Existencialismos
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Cheia
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Absurdo
E o que eu suspirei por este "chavalo"?! Tenho ainda este single, na caixa dos "tesourinhos", juntamente com a "Petite Demoiselle". Agora só me dá a sensação que ele está aflito para ir à casa de banho!
Confissão
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Fará sentido?
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Bem-estar
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Molhos de roupas
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Enlace
Citação
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
?
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Ufa!
Aniversário de um grande escritor
NÃO TE AMO
Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.