Dá-me a tua mão./
Deixa que a minha solidão/
prolongue mais a tua/
— para aqui os dois de mãos dadas/
nas noites estreladas,/
a ver os fantasmas a dançar na lua./
Dá-me a tua mão, companheira,/
até o Abismo da Ternura Derradeira. -
José Gomes Ferreira (1900-1985)
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