Como sempre, os alunos de 9.º ano que acompanhei hoje à representação da peça Auto da Barca do Inferno gostaram muito e portaram-se bem. Aquela companhia (O Sonho) consegue interagir de forma muito positiva com os alunos, mantendo o texto integral com muita criatividade. O inusitado foi o facto da sala de espetáculos estar apenas destinada à nossa escola e a mais uma turmita de outra escola. Nunca tal houvera visto! A crise está mesmo instalada, até no teatro!
A tal ponto que, na parte da tarde, estávamos no CCB, no Museu Coleção Berardo e recebo um telefonema da mesma companhia, onde tínhamos agendada a presença numa representação de outra peça para o 8.º ano, para a próxima terça-feira, para a qual tínhamos confirmado apenas 60 alunos contra os 100 previstos, informando-me que não era possível manter a representação porque éramos a única escola presente nessa sessão e , assim, não dava o custo para a receita! Escusado será dizer que só temos 60 dos 100 alunos previstos devidos às dificuldades das famílias em pagar o custo do bilhete e o transporte.
E é triste...
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