Quando as minhas filhas eram pequenitas, organizava-lhes sempre gigantescas festas de anos. Enchia balões coloridos, pendurava festões e bandeirinhas, escolhia copos e pratos de papel com bonecos da Disney e vinham os meninos todos da sala delas. Geralmente, educadora e auxiliar acompanhavam as crianças, mas era sempre uma grande balburdia de cachopos a correr e a saltar, enfiando-se na lama a gritar de alegria.
O momento que vivo hoje parece-me, então, um dejá vu de antanho: tenho 7 jovens adultas, que aguardam o galo deste galinheiro, que chegará amanhã...
A minha casa parece um acampamento cigano, não consigo que o frigorífico permaneça com a quantidade industrial de alimentos que carrego do supermercado, por todo o lado pipilam cantiguinhas, risadas, entusiasmos vários...
Assim sendo, eu, senhora de provecta idade, necessitada do som do silêncio com alguma frequência, impus-lhes, contra a sua vontade, uma saídela aqui pelo burgo, em busca dos briosos ribatejanos garbosos!
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