quinta-feira, 3 de março de 2016

Era uma vez...

Era uma vez uma tendinite velhinha. Era tão velhinha, tão velhinha que a sua anfitriã achava que ela tinha morrido.
Certo dia, a tendinite velhinha resolveu que era tempo de se mostrar, intensa e brejeira, como se fosse uma moçoila, prestes a ir desfilar no Carnaval.
A sua anfitriã ressentiu-se muito e foi mandada fazer uma ressonância magnética, num túnel branquinho e apertado, cheio de apitos que ameaçavam claustrofobia. Desse exame médico, resultaram duas opiniões de especialistas: o primeiro consultado, praticante de yoga e meditação, aconselhou a anfitriã a submeter-se a uma cirurgia reconstrutiva da rutura do tendão  supra-espinhoso; o segundo apontou o caminho da fisioterapia, como opção acertada.
Sendo a operação de recuperação muito lenta, a anfitriã deu pulinhos de contente, perante a hipótese da fisioterapia e, se tinha ficado fã do 1.º médico pelos seus gostos, ajoelhou-se aos pés do segundo pela sua fofura!
E é assim que se vive, atualmente: esperançando breves melhoras...
Vitória, vitória: não acabou a história!

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