Estava eu, anteontem, a degustar a minha caminha, fingindo que estava a ver televisão, pelo que me via obrigada a abrir, alternadamente, os olhos, quando não morri de um ataque cardíaco porque não sou uma senhora tão antiga assim!
A caganita (a minha filha mais nova, que odeia que lhe chame este epíteto tão fofinho) tinha descido e estava na cozinha. Como é uma destruidora de objectos compulsiva, dei um salto e gritei assustada por ela, quando ouvi o estrondo de algo a cair e vidros que se partiam. A pobre nem estava no lugar do incidente: tinha sido um quadro da casa de banho que tinha caído e se estilhaçou. Mas fez um estrondo tão grande na minha madorna que nem consegui limpar os cacos, de assustada que fiquei! Pedi à caganita. Afinal, já limpei miríades de cacos, consequência dos estragos dela!
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