sábado, 2 de outubro de 2010

Felicidades

De regresso de um seminário sobre (in)disciplina, tema muito caro a qualquer professor, onde ouvi uma das oradoras apresentar-se como sendo uma pessoa feliz, tendo também referido que vivemos num eterno presente. Fantástica! É raro alguém admitir ou sequer apresentar-se como sendo feliz e, embora concorde com ela acerca do "eterno presente", não consigo não recordar o passado, quando o tema é indisciplina. Então e não é que, no caminho para meu lar, parei na bomba de gasolina e encontrei um dos alunos mais indiciplinados do meu percurso e que mais trabalho me deu, enquanto directora de turma? Mas foi com um carinho imenso que ele me abraçou e me deu um beijo e vi ternura genuína no seu sorriso, fazendo-me acreditar que "vale sempre a pena quando a alma não é pequena"!
E, a propósito de felicidade, quando cheguei a casa, tinha um papelinho em cima da mesa da cozinha, redigido pela minha filha mais velha, que não é nada destas coisas, e que escreveu ao partir para a sua vidinha de universitária: "mãe, amo-te muito".
Portanto, se me perguntarem quem sou eu, vou também apresentar-me como uma mulher feliz!

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