terça-feira, 31 de maio de 2011

Memories

Estive na faculdade da minha filha mais velha à espera dela, quando a fui buscar devido à greve dos comboios. E veio-me tudo à memória: o choque inicial dos primeiros meses, quando entrei para a faculdade e não conhecia ninguém; as aulas chatas; as aulas interessantes, como Sintaxe e Semântica do Português (mas havia muito poucas cadeiras que cumpriam este requisito...); os campeonatos de King e Espadinha; as excursões que fizemos ao Norte; ...
É curioso como não me recordo de todos os professores; nomes, então, está fora de questão!
Esta coisa das redes sociais veio permitir que saibamos uns dos outros e que até aventemos a hipótese de um reencontro (apesar do V. insistir que "o passado é um arquivo morto"!).
Hoje, muitos dos universitários deslocam-se de carro. Nós tínhamos o Honda 600 do R. e, quando era para sair à noite, acamávamos lá dentro uns 7 ou 8 e éramos felizes.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hurra!

Hoje, primeiro dia desta semana de férias, tinha planeado fazer umas coisinhas. Ganhou a preguiçosa que há em mim.
(as minhas filhas vão gostar de saber que há chances de eu ser normal!)

sábado, 28 de maio de 2011

Análise sensorial

Filha mais velha:
- Comer ameixas ou comer cerejas tem o mesmo sabor. Sim, sim, não estejam a olhar para mim! Lá minha escola temos feito análise sensorial e tenho os sentidos muito apurados.
Como ninguém concordou,
- Ok, ok, mas as ameixas não podem estar doces!
Ninguém concordou na mesma.

sábado, 21 de maio de 2011

Recordações

Recordo perfeitamente a casa da minha avó na Rua dos Bombeiros. Só tinha janelas em 2 divisões, mas visualizo as escadas (era um primeiro andar), a entrada, à direita, a sala de estar (uma das divisões com janela) por onde se passava à sala de jantar (a outra divisão com janela e raramente utilizada). Frente à porta de entrada era a cozinha, escura e pequenina, com uma clarabóia no tecto. Virando à esquerda, tínhamos a casa de banho e, lá ao fundo os 2 quartos, também eles interiores, apenas iluminados pela habitual clarabóia. A minha avó viveu durante mais tempo noutra casa, a antítese desta em tamanho, mas é nesta que recordo, sentado no sofá, com os seus cabelos de neve, o meu avô Júlio, que faleceu há mais de 35 anos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

(Muito) Infantilidades

Confisquei 9 garrafas de água a alunos da minha escola que retomaram a moda do ano passado: encherem os recipientes vezes sem conta e molharam-se até à exaustão (leia-se: até ensoparem a roupa interior)! E é vê-los, felizes e aos gritinhos, a jogarem água uns aos outros como se não houvesse amanhã.

Vingança

Hoje, inaugurámos a época caracoleira com uma tachada confeccionada pelo especialista da família, o meu pai. E se estavam bons! Foi a revanche de todas as folhas de alface, de couve, de girassóis roídos pelos moluscos gastrópedes terrestres de concha espiralada calcária que habitam o nosso quintal!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Agora não

Actualmente, não me apetece ponderar, se não profissionalmente. E já é uma grande canseira!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Faz falta

Embora filha única, sempre tive à minha volta muita família, tios, primos, avós, bisavós. Talvez por isso me incomode as minhas filhas terem tido apenas contacto com muito poucos familiares. Elas apenas convivem com os meus pais e com os meus primos e tios (seus primos em segundo grau e seus tios-avós). Era com os meus tios G. e H. que passava férias de Verão, visto que acompanhavam os meus pais no campismo e eram / são (apesar do meu querido tio H. já nos ter deixado órfãos do seu carinho, disponibilidade e bondade) como se fossem os meus irmão mais velhos; os seus filhos são os meus "irmãos mais novos" e os "irmãos mais velhos" das minhas filhas. A família da parte do meu pai já não está unida como dantes e faltam os seus pilares, os meus avós, que já faleceram, mas era em sua casa que nos juntávamos para grandes almoçaradas/jantaradas, quando, no Verão, os que emigraram vinham passar férias. Elas não conheceram estas alegrias e a mim parece-me que estão incompletas.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Muitas dores

Ai que me está a doer tanto este regresso ao trabalho! E para estas dores não há analgésico...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ceninhas de um casamento

Amanhã, eu e a F. iremos ao casamento da D. Depois de muitos preparativos, temos, finalmente, a indumentária pronta. A F., rapariga de gangas e ténis, até conseguiu estar indecisa entre dois vestidos no acto da compra! Mas, como o tempo está muito pouco estival, andamos a pensar na forma de nos agasalharmos com a classe que o evento merece. Não vai ser fácil, que os vestiditos são arejados... O da F. até tem, segundo as suas próprias palavras, um decote com uns pedacinhos de tecido que parecem prédios! Ora, não será fácil aconchegar um colo rodeado de prédios, pelo que nos esperará uma angustiante e desconfortável friagem.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Falta de graça

Ultimamente, as minhas crias não me têm facultado muitas graçolas para contar aqui. Hum... Tenho que pensar nas causas.

Incongruências

Impressionante o facto dos principais partidos políticos acharem as medidas da troika (não acho piadola nenhuma a esta denominação; faz-me lembrar uma marca de esquentadores - "Esquentadores Troika e o seu banho: uma relação feliz!") para a "ajuda" externa como sendo suas e vitoriosas: o PS refere que lá está o PEC 4 escarrapachado; o PSD e o CDS afiançam que foram as suas sugestões que imperaram. Cá estaremos nós... para pagar.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fumo algo branco. Cremezinho, vá.

Parece que, afinal, sempre vamos receber o 13.º e o 14.º mês. Acho muito estranho congratularmo-nos com o facto de irmos receber algo a que temos direito. Falta saber a que preço virá esta "ajuda". Todavia, informando disto a plebe, o 1.º ministro deu-nos a tranquilidade almejada por muitos: já podem ir gastar o dinheiro do subsídio de férias num qualquer resort no estrangeiro.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Brancura

De férias. Posto isto, resolvi atacar o bolor das escadas. Já não me lembrava de tanta claridade, nem de paredes tão branquinhas naquele local de minha casa. Só que, neste momento, em vez de ombro direito, parece-me que apenas tenho uma dor contínua e lancinante! E a cervical? Ah, a minha cervical...