sexta-feira, 13 de maio de 2011

Faz falta

Embora filha única, sempre tive à minha volta muita família, tios, primos, avós, bisavós. Talvez por isso me incomode as minhas filhas terem tido apenas contacto com muito poucos familiares. Elas apenas convivem com os meus pais e com os meus primos e tios (seus primos em segundo grau e seus tios-avós). Era com os meus tios G. e H. que passava férias de Verão, visto que acompanhavam os meus pais no campismo e eram / são (apesar do meu querido tio H. já nos ter deixado órfãos do seu carinho, disponibilidade e bondade) como se fossem os meus irmão mais velhos; os seus filhos são os meus "irmãos mais novos" e os "irmãos mais velhos" das minhas filhas. A família da parte do meu pai já não está unida como dantes e faltam os seus pilares, os meus avós, que já faleceram, mas era em sua casa que nos juntávamos para grandes almoçaradas/jantaradas, quando, no Verão, os que emigraram vinham passar férias. Elas não conheceram estas alegrias e a mim parece-me que estão incompletas.

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