Manda a religião católica que relembremos hoje os entes queridos mortos.
Tal como no Natal me querem obrigar a estar feliz, a vestir a casa de vermelhos dourados e a comer estupidamente (esta última tarefa ainda vá...), também me agasta que haja dia para recordar os nossos falecidos. Eu penso nos meus sempre, sempre. O querido tio Hélder, mano mais velho e que partiu tão extemporaneamente e contrariadíssimo, que eu sei; a minha amada tia Maria, avó do meu coração que me aquecia o arroz doce em banho-maria; a doce avó Júlia, resiliente e deliciada com as gracinhas das bisnetas; a pândega tia Xica, sempre pronta a tornar o nosso Natal confortável e animado...
Eles e mais alguns brilham no meu coração e consolam os meus dias mais cinzentos, apesar de ausentes, apesar das saudades. Sem dias obrigatórios, nem mandados pela Igreja.
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