A A. tinha-me dado um gravetos de "Dama da Noite" que bacelei num vaso solitário, que estava debaixo da alfarrobeira. Não disse nada ao meu pai, mas lembrei-me que ele havia de não reparar nos gravetos se, e depois de meses, fosse mexer no vaso por qualquer motivo. Não lhe disse e, depois, descansei: o que raio iria ele fazer com um vaso cheio de terra no qual não mexia há eras?!
Então, papai andou a arrancar ervas daninhas dos canteiros do jardim e, depois de o ver por lá, fez-se luz: o vaso! O vaso tinha sido diligentemente despejado para os canteiros pelo meu pai, uma vez que estava cheio de terra, inutilmente, há meses!
Tenho de pedir mais gravetos à A...
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