Ele reparou no seu aspeto franzino, na luz dos seus olhos, no seu sorriso inquieto. E o seu afeto prisioneiro poisou naquela mulher, tocou-lhe os lábios e por lá ficou.
Mas ela não abriu o seu peito a este querer e ele teve de o aprisionar na máscara de si, como vinha fazendo há muito tempo. E doeu, doendo como nunca, porque o tempo foi passando e ele já não era mais um menino com tempo para lamber as feridas.
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