Tenho um desejo premente:
entrelaçar os meus dedos
nos teus cabelos.
Imagino-os
listados de branco,
de largos caracóis,
teimosos.
Passo a minha mão
no teu rosto imaginado.
Detenho-me nos teus lábios,
que decalco com o polegar.
Precisava de reaprender
as tuas formas.
Imagino-as
enfeitadas de rugas…
Sinto-te.
E, no entanto,
não te tenho…
25/Setembro/2005
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