E, diante de uma fabulosa grelhada mista de porco preto, acompanhada de uma perfeita couve salteada, dizia o meu primo N., um dos meus N. favoritos (e, já agora, dos meus primos favoritos, também), com o seu sotaque alentejano, delicioso:
-Mau, mau, foi quando me entrou uma ratazana lá para casa! Demorei que tempos para a conseguir apanhar! Tirei tudo dos armários da cozinha, desmontei portas, pus iscos, ratoeiras e nada! Só a ouvia de noite, quando estava no meu quarto e aparecia sempre qualquer coisa ratada, de manhã... Um dia, já estava mesmo desesperado, sentei-me no chão da cozinha, de vassoura na mão e vi-a sair lá de um cano! Olha, eu cá acho que foi por fraqueza. Já não havia comida em lado nenhum lá em casa e consegui dar-lhe uma vassourada! Matei-a!
Sem comentários:
Enviar um comentário