Desta maleita que nos apoquenta e nos cerceia tanto e tanto, do que mais sinto falta é do toque.
Gosto de abraços, de beijinhos, de dar um piparote no ombro de um amigo quando me está a moer, de tocar no braço de um aluno quando me chegava junto dele para lhe dar uma explicação... Agora, nem junto dos alunos podemos estar, mas confesso que tenho de fazer um esforço hercúleo para disso me lembrar, quando me chamam, na aula...
Somos latinos, o toque faz parte do nosso ADN, das nossas rotinas, das nossas vidas.
Para quando um vírus ao contrário, um que apele à solidariedade, à partilha, ao abraço?
Tim Robberts/Getty Images
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