Decididamente, começa a ser rotineira a confusão de sexos, cá em casa. Não, não é isso. Passo a explicar: nasceu mais uma ninhada de gatos, dois, mais concretamente, lindos, dourados, um com o focinho e as patitas brancas e outro com o focinho e as patas castanhas. Achámos que eram um casal e demos-lhes os nomes de Chico e Rita. Eles foram crescendo, ariscos, porque a mãe teimava em escondê-los de nós, mas havia um que sempre foi mais meiguinho, autorizando umas festitas breves, quando estava distraído. Era a Rita. Ontem, qual dejá vu, diz-me a minha mãe, a rir: "Já reparaste nas bolinhas que a "Rita" tem penduradas?"; foi uma galhofa toda a tarde e lá passou a Rita a Chico e o Chico a Rita.
Quando a minha cria mais velha chegou e lhe contámos, exasperou-se mais uma vez: "Pronto! Nesta casa está tudo ao contrário! Como podem estes gatos ser normais?!"
É verdade! A moça tem razão!
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