Quando aconteceu o 25 de Abril de 1974, eu tinha 9 anos. Faço parte da geração intermédia, ou seja, vivi o acontecimento, mas ele para mim não teve, na altura, o significado que lhe deram as gerações mais velhas. Parece-me, então, que a responsabilidade é maior: temos de preservar os seus ideais sem os ter sentido na pele. Não é impossível, é mais difícil. Quando falo do 25 de Abril às minhas filhas, elas percebem que o vivi, mas que não o senti.
Muitos portugueses já nasceram em liberdade e não se dão conta do que é não a ter. Costuma dizer-se que só se dá valor a algo depois de o perdermos. Esperemos que não, que as gerações mais novas preservem sempre o estado de direito fruto da revolução dos cravos.
Viva o 25 de Abril! Viva Portugal!
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