Fiz, hoje, aula de avaliação de leitura, na minha turma do 9.º ano. Distribui os poemas pelos alunos há algum tempo e pedi-lhes para prepararem a leitura, salientando que a poesia lê-se tanto melhor quanto mais sentirmos o texto.
Uns leram à pressa; outros com expressividade e alguma emoção. Chegando a vez da E. (uma menina caladita e com algumas dificuldades), no poema "Monotonia" de Irene Lisboa, pasmei, arrepiei-me e, no fim, bati palmas, pela alma que ela emprestou à sua leitura.
É esta capacidade que os alunos têm de me surpreender que me faz atingir a plenitude na minha profissão.
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