Oba, oba!

Passou o natal!...

Enorme colaboração

Nesta minha nova função de professora bibliotecária, angariei quase 70 alunos colaboradores! E é vê-los nos intervalos a passearem o belo do cartãozinho, a pedirem silêncio aos colegas e a arrumarem as coisas!
Vamos lá ver se ultrapasso o número de utentes...

Valeu a pena

Ter 51 anos permite-me a distância saudável para analisar alguém que já foi o meu mundo, assim: ser pequenino, fraquinho, egocêntrico e desprovido de valores.

Afinal, ser antigo tem também muitos pros...

Foi um intervalo bom

Com o ano passado a intervalar as "natalices", visto que consegui que a cria mais nova não fizesse árvore de natal, este ano foi-me cobrado tudo o que ela acha que tem direito. Assim, já temos a árvore, o friso da lareira compostinho, até comprei uma coroa pequenina para a porta da rua!

A filha já me disse que está muito orgulhosa da minha prestação. E nem estou com camadonas de nervos! Foi do intervalo, de certeza...

Descansa, moço!

Amanhã é um dia diferente para Portugal: os partidos que perderam as eleições vão apoiar um  novo governo.

Será isto democracia?

Pelo menos, o líder do PS pode descansar a alma - vai ser primeiro ministro!

É verdade

As manifestações da alma põem-se quase sempre à janela nos meus olhos. 

Teremos sempre Paris...

Hoje, lá na escola, fizemos um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados de sexta-feira.

Estava na biblioteca e os miúdos não ligaram nenhuma, continuaram a jogar nos computadores e assim. Quando lhes perguntei se sabiam o motivo daquele minuto de silêncio, que atitudes se deveriam ter e o que significava, não me souberam responder.

Eles são a geração do futuro.

Acho que também nasci para isto

Livros. Estar no meio deles, falar deles, ouvi-los, senti-los, descobrir novos, revisitar antigos...

E, depois, aliar tudo isto a atividades com crianças e jovens!

Uma sala de aula é a minha praia; a biblioteca escolar é a minha esplanada.

No news is good news

Menos publicações aqui, até podem significar felicidade e bem estar.

E esta, hein?!

Festinhas

Por aqui, há gatos. São quatro os assumidamente nossos e vários os outros.

Como dormem na rua e nunca vêm para casa, torna-se difícil amansá-los; até as mamãs os têm às escondidas. Lá tento provar-lhes que sou inofensiva, que gosto deles, mas não tenho tido muita sorte... Há, no entanto, um gatarrrão novo, o Julinho, que me tem permitido umas festinhas. Ultimamente, mordisca-me a mão e lambe-a de todas as vezes que o acaricio. 

Aposto que é um presente que ele me quer dar!

Rotinices

E já cirando pela escola, pela associação da qual sou dirigente, pela natação, pelo yoga...

Apesar dos dias empequenarem, é bom voltar às rotinas!

Sem aviso

Sem avisar, a saudade chega e tu cresces tanto! Imensas-te dentro do meu peito e faço-te festas no rosto...

Fim de férias

Merecimento

Estou quase, quase a ir para o spa, porque eu mereço!

Sol

Mandei pintar o meu quarto de amarelo-sol, porque eu mereço!

No elétrico a ver Amália

Aniversariando

Fez agora 10 anos que participei numa aventura inesquecível: "fui de carro de apoio" a um grupo de peregrinos de Santiago de Compostela.

Para começar, 10 anos fazem muita, muita diferença numa senhora de meia idade. Depois, foi empolgante o espírito que une quem se propõe fazer uma peregrinação daquelas. Também adorei a Galiza. Se eu não morasse em Portugal, gostaria de morar na Galiza, pelas gentes, pela paisagem, pelo fresco. Por último, usufruir dos espaços destinados aos peregrinos, ser nomeada "massagista" oficial e ganhar um dos troféus "Biafine", foi divertidíssimo!

Dolores

Após 35 provas de exame, 5 tapetes, 2 carpetes, 3 passadeiras e um móvel de sala, ' tou que nem posso das minhas "bolas" nas costas! 

Liga dos médicos incompetentes

Apenas em 2 dias, aferi que existe uma liga de médicos incompetentes, dentistas incluídos. Passo a explicar:

a minha cria mais velha faz alergia às picadas de melga e tivemos de ir às urgências na sexta-feira à noite, tal o sofrimentos da moça; a médica de serviço receitou-lhe "Atarax" e vitaminas (???). Claro que tivemos de voltar ontem, para lhe ser receitado novo anti-histamínico, anti-inflamatório e antibiótico.

costumo ir de 6 em 6 meses ao dentista, mas após 4 restaurações ao mesmo dente, pela minha "dentista", achei que deveria ir a outro lado; a nova dentista iniciou o processo de desvitalização do dente e diagnosticou-me mais 9 cáries.

M-E-D-O!

Adamastor

Falta de respeito

Provas de exame classificadas e entregues.

As férias foram adiadas. Quatro dias de adiamento, mas isso não interessou nadinha à entidade patronal; quando reclamei (muito!), só replicavam que eu podia adiar o gozo de férias. E na secretaria, a senhora funcionária administrativa quis que eu fizesse um papelinho a "pedir" para adiar as minhas férias, que começariam na segunda-feira, mas que só podem começar amanhã por causa dos exames. Só que eu não queria adiar as minhas férias! Claro que fiz o papelinho, a mando da diretora, todavia não "pedi", informei que as ia adiar por imposição do serviço de exames!

Apre!

Intervalo muito higiénico

Final de ano letivo.
Classificação de exames de 2.ª fase.
Intervalei assim.

Je cherche toujours mon équilibre

Tenho andado ocupadíssima, mas não estou cansada nem farta. Finais de ano letivo arrastam consigo tarefas mil, papéis virgens ou não, saturações várias: já ninguém se pode ver, o calor sobeja.

Mas também nos traz proximidade de férias, dias maiores, gelados, caracóis...

Parece-me equilibrado.

Terra "maibunita"!

(by Sérgio Carraça)

...

Realmente, a vida é tudo e nada!

"Papoulhas" da priminha

Reencontros desencontrados

Reencontrei alguém que não via há muitos anos e que foi, em tempos, muito importante para mim. Depois, deixou de ser, transmutou-se em mera recordação ternurenta, mas não é mais do que isso.

E assim se sentem todos. Percebi. Arrumei-me, finalmente.

E a fase da minha vida mais importante foi...

... quando aprendi a ler, ainda antes de entrar para a escola.
O meu mundo cresceu!

Quase sem palavras, mas com muita comoção

Impressionou-me o facto de, aqui no Ribatejo, terra de planuras e arrozais, de gente empreendedora, tisnada pelo sol e amante de toiros, poder haver um tão elevado grau de violência, evidente no bárbaro assassínio do puto de 14 anos por outro de 17.

Fiquei doente quando, ao ouvir o nome do criminoso e ao vê-lo entrar no tribunal de Santarém, reconheci o miúdo franzino a quem dava sucessivos sermões pelos disparates que fazia na minha escola, quando eu estava na direção.

Já nessa época ele andava constantemente metido em confusões e só o nosso diretor, ente de uma paciência sem limites e cujo maior desiderato era sempre levar os jovens a refletir sobre os seus comportamentos, tinha a perseverança para lhe dar sermões intermináveis. A mim, assustava-me a sua frieza constante, o seu ar seráfico perante o sofrimento alheio, a sua inclinação para o vandalismo. Nunca imaginei, porém, este desfecho para a sua infância. Sim, é de um rapazinho que se trata. Um rapazinho que matou outro. Se eu tivesse, diria "meu Deus!".

Ocupações recentes

Só para memória futura:

- ando empenhadíssima a maltratar as minhas artroses na cervical (sim, 2 rubicundas artroses na cervical é o meu mais recente diagnóstico!): natação, yoga e "tareias" de osteopata;

- final de ano letivo: ui! ui!

E é isto.

Citação

"É PROIBIDA A ENTRADA

A QUEM NÃO ANDAR

ESPANTADO DE EXISTIR"

                                        José Gomes Ferreira, Aventuras de João Sem Medo

Paris, toujours

Fui a Paris.

Estive no Louvre, nos Champs Élysées, no Arco do Triunfo, na Torre Eiffel, no Trocadero, nos Invalides, eu sei lá, sei lá.

E deambulei. E comi croissants e tartelletes e crêpes.

E tirei fotos.

E vi lugares lindos!

E foi bom!

Despejar o lixo

No almoço lá na escola de hoje, dizia uma colega-amiga:

"Quando, ontem, fui com o meu marido despejar o lixo... É um dos momentos em que conseguimos tranquilidade para conversar, lá em casa..."

E, então, percebi que sinto falta de alguém que vá comigo despejar o lixo.

Congratulações

Caganita com 21 anos!

É quase uma "caganita velha"!

Mas é a melhor caganita que uma mãe pode ter!

Perdi o medo maior

"Ter medo" é involuntário. Não temos nenhum botão para ligar ou desligar o medo. Temos medo de perder quem amamos, de que não gostem de nós, de ficar doentes, de não satisfazer as nossas necessidades básicas...

E não há mesmo nada a fazer: ou se tem medo ou se deixa de ter. Ter medo é também sobreviver. Quando se deixa de ter medo, pode haver algo que esteja moribundo. 

Eu perdi um dos meus maiores medos. Não devo ter perdido só o medo. Mas não faz mal.

Como uma chávena de chá

Excetuando os jovens imberbes que, na fila da frente, aos magotes, ruminavam pipocas, riam a despropósito e telemovelavam desenfrandamente, aqueci minha alma, como diz uma das personagens, com um "chá" devidamente confecionado!

Já, já

Já tive uma alegria imensa . 

Já fui muito feliz.

Já tive o meu coração desfeito.

Já o tive cheio de esperança.

Já vivi que me fartei!

"Velhices"

Enquanto os filhos vão crescendo, maravilhamo-nos com as suas descobertas, as suas "gracinhas". À medida que os pais vão envelhecendo, quem tem o privilégio de os poder ver envelhecer pode assistir a situações como esta:

minha mãe: Esta noite tive tanta dificuldade em adormecer! Tinha frio! Os pés estavam gelados... Ai, tive tanto frio!

eu: Então, mãe, tens de pôr mais roupa na cama.

minha mãe: Não! Eu tenho roupa suficiente na cama! Não consigo é adormecer com frio!

eu: Mãe, pensa comigo: se tens frio, tens de pôr mais roupa na cama. É assim que controlamos o frio.

minha mãe: Oh, assim, se já me custo a mexer, com mais roupa na cama, mal me mexia... 

Diagnóstico

A consulta que o cardiologista fez na 6.ª feira à minha mãe levou-me a entender que ela não é eterna, que posso perdê-la, vir a enterrá-la num chão frio e escuro.

E ficarei orfã. Como tanta gente neste mundo.

Tomei a liberdade

de publicar uma foto de um talentoso fotógrafo de Alcácer do Sal, o meu chão. Falo de Sérgio Carraça. Frui, "faxavor"!

Vá de constatações

És apenas mais um motivo para a minha infelicidade...

Auto-irritação

Irrito-me a mim própria quando penso na minha capacidade de sonhar!

Vá de filmezinhos que me deixam meditabunda e cujo resultado é, tão somente, uma nova boladebilhardecontraturasstressantes no sítio do costume.

Poor silly woman!

Presentes

E o que é que podemos receber deste friozinho constante? Uma frieira na mão, claro!

Tendões dos meus ombros e pescoço

(eu até podia pensar noutras coisas, mas o enleio está a chegar-me aos neurónios!)

Desejo de ano novo (atrasado, vá...)

gostaria de sofrer de doenças saudáveis!
(stress na cervical não me perece muito "normal"...)

O problema dos ex

Ultimamente, através das redes sociais ou pessoalmente, dirigem-se a mim ex-alunos, homens e mulheres, com ou sem moços pela mão, que me cumprimentam calorosamente e me fazem sentir muito acarinhada, sinal de que tem valido a pena levantar-me todos os dias para ir trabalhar. 

Acho é que já começam a ser "muita" velhos para serem meus ex-alunos...

Neckless

Ando com umas dores valentes na minha cervical e dei por mim a imaginar-me sem pescoço.

Acho que gosto...

70 anos sem Auschwitz

Porque não nos podemos esquecer!

Curiosidade

Li uma entrevista de Valério Romão numa revista e, apesar do nome fadisteiro e do ar de "cientista louco", fiquei enormemente curiosa sobre os seus livros, que têm títulos inusitados como O da Joana e Da família.

E, depois, este licenciado em filosofia diz qualquer coisa parecido com isto: precisamos de uma plateia e é por isso que as pessoas sós ficam amarguradas e desatam a tratar mal toda a gente que era suposto ser a sua plateia e não faz. Meeeeeedo! O moço tocou numa das feridas!

Deu-me logo uma "enormesca" vontade de comprar todos os livros e devorá-los! Até porque, este mês, foi-me reposto 20% do meu ordenado e conto com uns maravilhosos e novos 13 euros para torrar!

Mudanças preocupantes

Lá na escola, olho em volta e não me reconheço... Já não são meus aqueles corredores, não me apetecem os colegas, os alunos, os funcionários.

Ali, onde sempre foi a minha casa, gosto particularmente da hora da abaladiça. E é triste, dói-me confirmar que um dos lugares que me preenchia, me fazia sentir útil, funcional, cresceu numa xaropada que tenho de cumprir contrariada.

Hei de falar nisto ao Dr. F.  

Citação

“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?” Fernando Pessoa

Dual sim

Para além dos telemóveis, também há senhoras com estas características:

- posso estar deveras preocupada, mas pareço não ligar nenhuma aos amigos que sofrem;

- percebo as taralhoquices da minha mãe, mas fujo delas a sete pés;

- quero muito visitar algumas exposições temporárias em cartaz, mas está um frio do camandro.

Enfim, duvido-me constantemente.

O motivo mais plausível do frio

Ah, a quentura da minha lareira!... Tenho quase a certeza que o frio só existe para podermos fruir do conforto de nossos lares!

(Que sensação mais egoísta...)

Agasalho (ou não)

Não crer

Ainda bem que há momentos assim, em que não creio em mim nem em momentos bons. Deste modo, somos sempre humildes e realistas.

Insistentemente

Sonhei-te, hoje, no brilho do sol. Sonhei-te no aroma do café que tomei. Sonhei-te no acordar domingueiro. Vou sonhar-te até, finalmente, adormecer. 

Mundo pós Charlie Hebdo (ou não)

Para mim, a mais atual e pertinente definição de harmonia:

Crenças

Tenho de avisar o meu psicoterapeuta para não me dizer certas coisas nas quais eu corro o risco de acreditar...

Tese

Se eu entrasse agora em mestrado, intitularia a minha tese assim: "Por que passa a correr o dia sem componente letiva?"

Abominável

Só o facto de estar frio justifica a curvatura que sinto nos ombros. Não, o frio é de somenos! Este ataque bárbaro à liberdade de expressão, em nome de um deus, que é suposto ser de amor e de harmonia, também pesa na coluna dorsal de todos nós.

Não há justificação/entendimento/desculpa que nos faça encarar sem repulsa atitudes como esta. Ontem, foi em Paris, mas também já aconteceu em Londres, Madrid, Nova Iorque...

Todos nós somos Charlie!

Pouco real

Hoje é Dia de Reis.
É suposto cantar as janeiras. Não cantei.
É suposto comer romãs. Não comi.

Deve ser porque faço parte da plebe...

Causas numéricas

Estive até ainda há poucochinho para preparar as minhas aulas de amanhã. Não me apetecia, pronto! Por mim, ficávamos, agora, em casa só mais dois diazitos para mentalizar as pessoas fraquinhas, como eu, e que não têm vontade nenhuma de voltar à escola. 

Pensei, pensei nos eventuais motivos desta minha renitência e, colocando de parte a minha inata preguiça, conclui que a causa maior do meu "indesejo" é o número de alunos por turma, 30! 

Sim, acho que me convenci.

Desejo

... que as ruas fiquem azuis!