quarta-feira, 20 de maio de 2020

Às vezes, é assim...




As borboletas dos meus olhos pousaram, livremente, no teu rosto imaginado e quedaram-se prisioneiras para todo o sempre... Quando a minha mão se ergue para junto dele, percebo que só estás presente em mim e não comigo. Mesmo assim, a minha mão plana e afaga-te, mima-te e desenha o perfil dos teus olhos, do teu nariz, vinca os teus lábios...
O teu rosto é uma vela acesa na ara da minha saudade. Abriste as portas dos meus olhos, deslizaste para o coração e fizeste dele o teu quintal. É de lá que espreitas o meu sorriso.
Queres ser o mar onde mergulho de prazer? 

Sem comentários: