Entrámos em confinamento na semana seguinte à Semana da Leitura; houve até várias atividades previstas que já não se realizaram. Posto isto, tínhamos livros espalhados por todas as 9 escolas do nosso agrupamento.
Assim, agora que já se desconfina alguma coisa, comecei o périplo de recolher livros, dinheiro de vendas, fazer o levantamento dos alunos que requisitaram livros para leitura domiciliária e podem mudar de agrupamento de escolas, enfim, tarefas que até poderiam dar-me alguma satisfação visto que vou às escolas, revejo pessoas com quem trabalho há já anos e que nunca mais tinha visto...
Mas não. Tirando a escola-sede, todas as outras estão vazias, ocas de vida, silenciosas em excesso.
Uma escola é um cadinho de seres, que falam, sentem, gritam, brincam, aprendem e ensinam, até. As escolas do meu agrupamento, neste momento, são catedrais de incertezas, ainda que repletas de esperança...
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