Na actividade autárquica, agradam-me sobremaneira as tarefas inerentes à partilha de ideias, à preocupação na procura de soluções/sugestões a apresentar ao executivo, à picardia de pequeno grupo, em que se tenta brilhar pelo colectivo, nas reuniões das Comissões Específicas. Já a solenidade de circunstância, inerente às sessões da Assembleia Municipal de que faço parte, agasta-me e desgasta-me, principalmente porque a maioria absoluta do partido do executivo inviabiliza alguma posição que não evidencie a eficiência da autarquia.
Admito que, ao preferir o trabalho realizado nas Comissões Específicas, que objectiva o bem estar da população do meu concelho e longe da projecção dada pela comunicação social, rejeitando o protagonismo de grandes tiradas de retórica na Assembleia Municipal, revelo uma total ausência de ambição política, que nunca me levará a cargos destacados.
É verdade que, para além do partido que me fez eleger como independente, já outros manifestaram vontade de me incluir nas suas listas às próximas eleições. Quero acreditar que o fizeram pelo meu empenho e não pelas quotas que exigem um número preciso de mulheres.
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