Se, um dia destes, forem fazer uma operação bancária e vos perguntarem que número calçam ou quanto pesam, não se admirem.
Eu fui hoje, com a minha filha mais velha, a uma dependência de um dos bancos com quem trabalho para a tornar titular da minha conta à ordem. O funcionário, com um ar lavadinho e engomado, começou logo por me perguntar se eu me faria acompanhar dos documentos necessários. Simulei um sorriso e dispus-me a saber quais seriam. E o funcionário enumerou eficientemente: para além do BI e do NIF, precisava também de um comprovativo da morada e de um comprovativo da entidade patronal. Sorri, incrédula. Mas se nada muda, a não ser a inclusão da cachopa na minha conta, para que eram necessárias tantas coisitas?! O funcionário, com ar lavadinho e engomado, fez questão de me frisar que eram as directrizes do Banco de Portugal, não fosse eu achar que ele se estava a exceder. E não está. Quem se excede é o mundo!
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