domingo, 9 de janeiro de 2011

É assim

Há 8 dias, o meu primo N. passou cá por casa. Almoçou connosco, estivemos em amena cavaqueira com os meus pais, relembrando factos da nossa infância e pessoas muito queridas que já não estão entre nós. O N. é meu primo em 3.º grau, com os nossos filhos, perde-se o grau de parentesco, mas a amizade que nos une é tranquila e permanente. Já eu não morava na minha terra, quando começámos a conhecer-nos melhor e a gostar da companhia um do outro. Ele entrava nas marchas populares, que nesse ano foram muito animadas. O bairrismo, nesta altura, é levado ao extremo e as pessoas chegam a cortar relações para defenderem o protagonismo da sua marcha. Eu torcia por várias, pela do bairro do meu primo, pela do bairro onde morei e pela do bairro de um namorado que tinha na altura. Ia aos ensaios das três e, na competição que decorria na praça de toiros, gritava pelas três igualmente, o que era estranho para as claques de cada uma. Mas esse ano louco, em que passei as férias em casa da minha querida tia M., foi o toque mágico para que a minha amizade com o meu primo N. crescesse e se tornasse sólida até hoje.

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