Hoje, numa das aulas de conclusão da análise do episódio de "Inês de Castro", d' Os Lusíadas, dei por mim a visualizar a imagem literal de "No colo de alabastro, que sustinha/ As obras com que Amor matou de amores/ Aquele que despois a fez rainha" e largo-me a rir. Os miúdos, porque não perceberam o motivo do meu riso, ficaram mudos e quedos, a olhar para mim, congeminando, certamente, se eu seria efetivamente doida ou apenas louca...
Tive de parar, pedir desculpa e rir apenas com o pensamento.
Se tivesse acontecido na turma que tive a seguir, eles ririam também, compreenderiam e só me achariam uma setora de imaginação fértil!
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