terça-feira, 29 de abril de 2014

Inês de Castro

Realmente, as turmas são tão diferentes umas das outras...
Hoje, numa das aulas de conclusão da análise do episódio de "Inês de Castro", d' Os Lusíadas, dei por mim a visualizar a imagem literal de "No colo de alabastro, que sustinha/ As obras com que Amor matou de amores/ Aquele que despois a fez rainha" e largo-me a rir. Os miúdos, porque não perceberam o motivo do meu riso, ficaram mudos e quedos, a olhar para mim, congeminando, certamente, se eu seria efetivamente doida ou apenas louca... 
Tive de parar, pedir desculpa e rir apenas com o pensamento.
Se tivesse acontecido na turma que tive a seguir, eles ririam também, compreenderiam e só me achariam uma setora de imaginação fértil!

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