quarta-feira, 17 de junho de 2020

Nada do que é seria

E se eu, de repente, abrisse a porta de casa, escancarasse o portão e me fizesse à estrada?
Pararia só quando avistasse o mar; não o meu mar, mas o mar dos outros, o mar revolto, forte, que rasa as praias cobertas de pedras e cercadas de rochas.
Deixaria que as águas acariciassem os meus pés, as minhas pernas e me amassem, tal como eu as amaria..
Nada do que é seria e o céu estaria límpido só para mim.

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