Cá está o novo ano, fresquinho e lavado pela chuva, neste inverno das nossas vidas.
Muita gente tem muita esperança neste ano que acabou de chegar. Eu não. Não tem a ver com o grau de infelicidade que envolve o mundo e que nos amarra à necessidade de manter a distância, que nos cerceou o toque, que nos impede de ver sorrisos. Sendo certo que as nossas vidas estão diferentes e menos boas, não nos podemos esquecer que a humanidade já passou por muito pior. Nós temos conforto, temos saúde, temos as nossas necessidades básicas asseguradas...
Passei/passámos por desgostos e contratempos que nos sugaram a alma, mas, olhando em volta, temos tanto! Ainda.
Rejubilemos, pois, e sejamos gratos, não colocando o ónus em ano nenhum, seja ele velho ou novo.
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