Para além das notícias diárias agastantes do país, do mundo, em geral, é raro o dia em que não sei de alguém que está doente ou que partiu. E, nestes tempos estranhos e maus, a nossa ansiedade oscila entre o medo e a revolta, presentes no nosso quotidiano, ofuscando a nossa liberdade, o livre arbítrio que nos guiava por entre as veredas da vida.
Agora, a desconfiança e o desagrado oprimem cada uma das nossas decisões, como se isso fosse normal, o tal "novo normal", que mais não é que a anormalidade em que sobrevivemos.
Preocupa-me o mundo em que as minhas filhas viverão; entristece-me esta vida que o meu pai leva, agora, depois de mais de oitenta anos por cá, cheios de genica, de objetivos. Vejo-os perdidos, entristecidos e eu, que sempre cuidei de gente, aflige-me não poder descuidar deles...
E o que mais me dói é a incerteza da próxima hora! Gostava de ir ver o mar...
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