Nem o vento se atrevia a respirar por entre as veredas, por entre as esquinas das casas. O céu vestiu-se de cinzento, embrulhou o sol nas nuvens e mandou-o ficar quietinho, que esperasse melhores dias. Consta que, há mais de dois mil anos atrás, morreu um homem que foi importante para alguns outros homens. Consta que foi condenado à morte injustamente, apenas por ser justo e apreciado por alguns outros homens.Nem toda a humanidade apreciou esta história. Há homens e mulheres, de outros lugares do mundo, onde, se calhar há vento e o sol brilha, que veneram outro homem e outra história.
Mas isso não quer dizer que a generosidade, a bondade e o perdão tenham cores diferentes. Nestes tempos intranquilos e temerosos, que possamos libertar os dons de humanidade com que todos nascemos.
Sem comentários:
Enviar um comentário