Sempre que estou deprimida, basta-me tomar o rumo do "meu" Alentejo e parece logo que tudo melhora! Tem é de ser o "meu" Alentejo! Se for um Alentejo dos outros, a tristeza abala um bocadinho, mas não passa. Tenho de completar a terapia com doces, o que vai provocar nova e mais acentuada depressão, após uma olhadela no espelho!
Para me sentir bem, preciso das cores da terra onde nasci, da curva do rio de águas turvas, do declive do casario exposto ao sol, a contrastar com os campos alagados dos arrozais.
Decerto, a explicação para este facto é bastante científica e prosaica, mas eu tenho cá para mim que o coração, às vezes, é muito mais forte do que a razão...
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