“Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante do que o conhecimento.” Albert Einstein
domingo, 31 de maio de 2009
Obesidade mórbida
E o que fazer naquelas alturas em que tudo corre mal e nos sentimos muito cansadas e desalentadas? O mundo parece ter obesidade mórbida e não sai das nossas costas, nem de noite!
Apre!
Apre!
sábado, 30 de maio de 2009
Quedas e aniversários (ou vice-versa)
O meu amigo J.L. comemora hoje 35 anos de vida (já ninguém tem 35 anos!). Comemora hoje, de dia, outra vez, porque ontem à noite comemorámos nós com ele! Estava precisada… Foi pena a A. não ter podido ir, mas andou a experimentar o grau de dureza das suas escadas e tem dois “belos” traumatismos em tons de violeta e esverdeado. Um deles é decente, junto ao cotovelo, todavia o outro já é mais sexy, a espreitar a nádega. As escadas eram muito duras, foi a conclusão que ela retirou da queda.
Por isso, à A. beijos de rápidas melhoras e ao J.L. beijos (invejosos) pela sua tenra idade!
Por isso, à A. beijos de rápidas melhoras e ao J.L. beijos (invejosos) pela sua tenra idade!
sábado, 23 de maio de 2009
Não te agastes, moço!
O meu amigo Vítor Encarnação mandou-me um email em que me parecia muito agastado. Coisas lá dele. Mas não deve, porque quem escreve como ele o faz, mesmo que a vida não o recompense amiúde, deve estar certo do seu valor. Este poema que a seguir transcrevo é dele, retirado do seu último livro, Maturação, que eu devorei e continuo a saborear de vez em quando:
“As mulheres são enciclopédias,
tratados, teses, teoremas.
E os homens são dicionários
de bolso.
Só dizem as coisas básicas.
Para as mulheres novas chegará,
será suficiente ir depressa
a direito,
morrer logo nas curvas,
fumar um cigarro,
lavar-se no bidé
e dormir.
Mas uma mulher madura é uma mistura
de queijo amanteigado,
pão quente
e vinho tinto
numa noite de Inverno
quando faz frio na rua.
Quer ter tempo de ter fome.
Quer ter tempo de saciar a fome.
Quer condutar.
Abrandar os braços do tempo.”
“As mulheres são enciclopédias,
tratados, teses, teoremas.
E os homens são dicionários
de bolso.
Só dizem as coisas básicas.
Para as mulheres novas chegará,
será suficiente ir depressa
a direito,
morrer logo nas curvas,
fumar um cigarro,
lavar-se no bidé
e dormir.
Mas uma mulher madura é uma mistura
de queijo amanteigado,
pão quente
e vinho tinto
numa noite de Inverno
quando faz frio na rua.
Quer ter tempo de ter fome.
Quer ter tempo de saciar a fome.
Quer condutar.
Abrandar os braços do tempo.”
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Citação
Nem sempre está na mão de cada um ser feliz; mas está merecê-lo." - Johann Wolfgang von Goethe
A praia foi das audazes
Ontem, foi o nosso feriado municipal. Como é hábito, fui à minha praia preferida, com a cria mais nova e a F. Quando lá cheguei, fiquei muito contente porque não estavam lá quase carros nenhuns estacionados. Pensando eu que era por ser dia de semana, ousei sair da viatura. Ia morrendo! Estava um vendaval! E fresco, assaz fresco! Mas nós, intrépidas aventureiras, achámos que, se tínhamos ido para passar um dia na praia, com pic-nic e tudo, teríamos de o cumprir, ou seriamos para sempre umas fraquinhas. Abrigadas na cabaninha feita com o chapéu-de-sol, conseguimos aguentar até às quatro da tarde. Depois dessa hora e de comprovados a nossa coragem e o nosso garbo, fomos desafiar o meu primo N. e enfiámo-nos numa tasca da minha terra natal, a comer caracóis e a beber imperiais.
domingo, 17 de maio de 2009
Ui!
Das seis mil, trezentas e trinta e quatro coisas para corrigir, já despachei metade. Pas mal! Estou toda entrevadinha das cruzes e das pernangoilas, visto que após a cheirosa e agradabilíssima caminhada matinal pela Lezíria, me sentei à mesa da sala de jantar, com tudo espalhado (testes, canetas, máquina calculadora, …) e só agora parei! Apenas, para mudar de cadeira, é certo, porque aqui estou eu, com o mesmo grau de entrevação, sentadinha a escrever. Acho que vou parar e, depois do jantar, refastelar-me-ei no meu sofá a ver o L.B.V. (Luís Bernardo Valença).
sábado, 16 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Entupimentos, mal-estar e cursos profissionais
Continuo entupida de “trafegos” para corrigir… Já experimentei pôr o desentupidor na cabeça, regar com “Forza” os montinhos dos testes, mas ficou tudo na mesma…
Já temos Director Executivo. A escolha recaiu sobre uma das candidaturas de um colega que não é da minha escola. O “fumo branco” que saiu era, pelos vistos, tóxico porque o ambiente lá pelo estabelecimento de ensino está de cortar à faca…
Ontem, fui ao jantar que encerra as actividades dos alunos de Restauração e Hotelaria, da Escola Profissional de Salvaterra e, se eu já era fã desse tipo de ensino, agora, hei-de levantar ainda mais alto a sua bandeira. É destes cursos técnico-profissionais que os alunos precisam, que lhes facultam formação e óptimas saídas profissionais. Excelente!
Bem, deixa-me ir visitar a minha tia R., que foi operada à bela da pernoca varicosa.
Já temos Director Executivo. A escolha recaiu sobre uma das candidaturas de um colega que não é da minha escola. O “fumo branco” que saiu era, pelos vistos, tóxico porque o ambiente lá pelo estabelecimento de ensino está de cortar à faca…
Ontem, fui ao jantar que encerra as actividades dos alunos de Restauração e Hotelaria, da Escola Profissional de Salvaterra e, se eu já era fã desse tipo de ensino, agora, hei-de levantar ainda mais alto a sua bandeira. É destes cursos técnico-profissionais que os alunos precisam, que lhes facultam formação e óptimas saídas profissionais. Excelente!
Bem, deixa-me ir visitar a minha tia R., que foi operada à bela da pernoca varicosa.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Mais notícias
Concedi a mim própria o último fim-de-semana. Assim sendo, estou completamente entupida com testes e outros trabalhos para corrigir. Mas valeu a pena! Fui a Tomar, com a F., ao Congresso das Sopas, que serviu de pretexto para conhecer a bebé da minha amiga C., que é um docinho, muito simpática e rechonchuda! Matei saudades das minhas crias, com o banho que lhe dei e os mimos inerentes à sua condição de criancinha. O convívio com os amigos da cidade dos templários foi do melhor e é para repetir, sempre que possível. Ah, e comi a melhor sopa da minha vida. Chama-se “Flor Templo” e, entre legumes, degustavam-se pétalas de flores. Um acepipe!
Hoje, na reunião do Conselho Geral Transitório da minha escola, escolher-se-á o Director Executivo. Vai finalmente “sair fumo branco” e os rumores e maus humores gerais tendem a aproximar-se do fim. Como dizem as velhotas “Que seja tudo pelas alminhas!”
E a Feira do Livro? Fica para sexta-feira. A crise permanece enraizada na minha carteira, mas vamos à procura de pechinchas.
Hoje, na reunião do Conselho Geral Transitório da minha escola, escolher-se-á o Director Executivo. Vai finalmente “sair fumo branco” e os rumores e maus humores gerais tendem a aproximar-se do fim. Como dizem as velhotas “Que seja tudo pelas alminhas!”
E a Feira do Livro? Fica para sexta-feira. A crise permanece enraizada na minha carteira, mas vamos à procura de pechinchas.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Serei eu política?
Se perguntarmos a alguém quais as características de um político, quase de certeza dirá que é uma pessoa que gosta de poder, que não faz muito, mas fala muito e que é passível de ser corrompido. É esta a ideia que as pessoas têm dos políticos. Mas não devia ser assim. A política é a actividade que se dedica à causa pública e, segundo Aristóteles, inseparável da ética. Por isso, o Homem, enquanto “animal político”, deve poder viver bem, ou seja, virtuosamente, na sociedade. Então, um político deveria ser alguém que se preocupa, em primeiro lugar, com os outros e zela pelo bem-estar de todos. É segundo esta premissa que eu encaro a Política. Mas não é por ela que se regem os políticos. Não estou a afirmar que não fazem nada ou que são todos corruptos. Nada disso. Mas também não põem a causa pública em primeiro lugar. Quando, na Assembleia Municipal, trabalhamos nas Comissões Específicas, é notória a vontade colectiva de se fazer o melhor para resolver os problemas dos munícipes do nosso concelho. Não estão lá os jornalistas. Quando se participa nas sessões deste órgão autárquico, é notória a vontade colectiva de se mostrar que se é perito a por o outro em cheque. Está lá a comunicação social… Se calhar, é mesmo assim e eu, já com oito anos de serviço autárquico, já devia estar habituada. Mas não estou! Eu gosto mesmo é de trabalhar em equipa, de dar o meu melhor para fazer algo pelas instituições, pelas pessoas! Não gosto nada dos desrespeitos e das picardias que, muitas vezes, acontecem no plenário. Haverá algum órgão onde se faça política em vez de se tentar brilhar individualmente ou puxar o lustro a algum partido?
Director Executivo
Na minha escola andam todos “em fongas” para saber quem é próximo “manda-chuva”. Houve seis (?) candidaturas para Director Executivo, três “caseiras” e três “forasteiras”. Especula-se imenso sobre quem será o(a) escolhido(a) pelo Conselho Geral. Vai ser nas mãos do Director que estarão todas as escolhas para a designação de desempenho de cargos, a política educativa, o projecto educativo… É muito! Até agora, era tudo democraticamente eleito; depois, será tudo “absolutamente” nomeado. Não será demasiado?
sexta-feira, 1 de maio de 2009
"Bicha-cadela"
Ao jantar, em casa da minha tia G., conversávamos animadamente e ríamos a bandeiras despregadas das historietas, das gafes cometidas, de percalços engraçados acontecidos com todos nós. Confesso que registei alguns e que os relatei ou ainda irei relatar aqui.
O meu primo R., um dos fãs mais entusiásticos destas “escrituras” (ele é de boa boca e qualquer laracha o põe bem disposto!), fazia questão de contar ao irmão todas as narrativas mais divertidas que eu já aqui tinha partilhado.
Estando eu ainda em casa da minha tia, já ele ia a caminho de seu lar, veio-lhe à memória um dos postes que eu tinha publicado a propósito da minha filha mais velha. Ainda eufórico com as gargalhadas gostosas que tínhamos dado, ligou-me.
- Olha, conta ao meu irmão aquela da “bicha-cadela”!
- “Bicha-cadela”?!
- Sim, sim! Não te lembras? Da S. e da “bicha-cadela”!
Era, afinal, a da S. e da bicha solitária…
O meu primo R., um dos fãs mais entusiásticos destas “escrituras” (ele é de boa boca e qualquer laracha o põe bem disposto!), fazia questão de contar ao irmão todas as narrativas mais divertidas que eu já aqui tinha partilhado.
Estando eu ainda em casa da minha tia, já ele ia a caminho de seu lar, veio-lhe à memória um dos postes que eu tinha publicado a propósito da minha filha mais velha. Ainda eufórico com as gargalhadas gostosas que tínhamos dado, ligou-me.
- Olha, conta ao meu irmão aquela da “bicha-cadela”!
- “Bicha-cadela”?!
- Sim, sim! Não te lembras? Da S. e da “bicha-cadela”!
Era, afinal, a da S. e da bicha solitária…
Feirante
Hoje, estive na feira anual, a divulgar a Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do meu concelho, da qual eu me orgulho de fazer parte, por designação da Assembleia Municipal.
Depois de algumas reuniões preparatórias, lá nos decidimos pelo formato dos folhetos explicativos, pela decoração da “barraquinha”, pelas actividades a desenvolver e pela escala de serviço.
Estava tudo muito colorido e tivemos por lá muitos meninos a pintar e alguns pais. Também bons amigos nos visitaram e foi muito agradável rever antigos alunos, alguns a comprovar a minha antiguidade, visto que já se faziam acompanhar pela prole.
Apesar da canícula (termo que uma colega minha faz questão de empregar e que eu acho requintadíssimo!), foi importante para mim lá ter estado, porque considero a CPCJ um dos garantes dos Direitos da Criança e um parceiro para nós, docentes.
Depois de algumas reuniões preparatórias, lá nos decidimos pelo formato dos folhetos explicativos, pela decoração da “barraquinha”, pelas actividades a desenvolver e pela escala de serviço.
Estava tudo muito colorido e tivemos por lá muitos meninos a pintar e alguns pais. Também bons amigos nos visitaram e foi muito agradável rever antigos alunos, alguns a comprovar a minha antiguidade, visto que já se faziam acompanhar pela prole.
Apesar da canícula (termo que uma colega minha faz questão de empregar e que eu acho requintadíssimo!), foi importante para mim lá ter estado, porque considero a CPCJ um dos garantes dos Direitos da Criança e um parceiro para nós, docentes.
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